Três militares do CIGeoE testaram a interoperabilidade e a capacidade de integração rápida e segura com sistemas aliados do sistema SIGOp, desenvolvido internamente, no CWIX 2024 da NATO, fortalecendo a operação multi-domínio da Aliança.
Três militares do Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE) participaram no "Coalition Warrior Interoperability eXercise" (CWIX 2024), o maior evento de interoperabilidade de sistemas e tecnologias da NATO. Este evento, que celebrou este ano a sua 25ª edição, contou com a maior participação de sempre, reunindo mais de 2500 participantes de 42 países aliados e parceiros da NATO, no "Joint Force Training Centre" (JFTC) em Bydgoszcz, Polónia, entre os dias 03 e 21 de junho.
O CWIX 2024 focou-se em testar a interoperabilidade entre diversos sistemas de informação nas áreas de Comando e Controlo Naval, Terrestre, Aéreo, Ciberdefesa, Espaço, Logística, Saúde e outros serviços de apoio à decisão, baseando-se nos conceitos, princípios e especificações da “Federated Mission Networking” (FMN). O evento reuniu mais de 480 capacidades projetáveis, oferecendo uma plataforma para explorar, experimentar e validar soluções tecnológicas.
Os militares do CIGeoE participaram no exercício com o Sistema de Informação Geográfica de Apoio às Operações (SIGOp), desenvolvido no próprio CIGeoE. Este sistema, cada vez mais relevante para as Forças Armadas Portuguesas, foi testado em cenários de interoperabilidade, permitindo aos militares do CIGeoE testar as reais capacidades de interoperabilidade do sistema e identificar vetores de desenvolvimento para que, quando integrado em redes de missão, consiga uma interligação rápida e segura com os sistemas dos outros países e parceiros da NATO.
O CWIX envolve a validação de configurações que garantam a interoperabilidade dos sistemas de informação, comando e controlo e de apoio à decisão, implementando os conceitos, princípios, standards e procedimentos da FMN. A participação do CIGeoE com o SIGOp representa um passo significativo na transformação digital do Exército Português, tornando-o capaz de fornecer informação Geoespacial em operações multi-domínio e reforçando a sua capacidade de construção de um panorama situacional e operacional comum no Teatro de Operações.
Este envolvimento sublinha a importância do desenvolvimento nacional de tecnologias de Defesa e a capacidade das Forças Armadas Portuguesas em contribuir para a eficácia operacional da NATO.